Foto: acervo pessoal

A gincana cultural do Colégio Estadual Juiz Jorge Faria Góes, no município baiano de Feira de Santana, é um dos momentos do ano letivo que mais motivam e mobilizam os estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. Em sua sétima edição, o evento – que se encerra nesta quarta-feira (25/5), depois de uma semana de atividades – promove uma série de tarefas, voltadas à cultura, à literatura, aos esportes, aos conhecimentos gerais, solidariedade e cidadania.

Ana Jaqueline Messias, 15 anos, 1º ano, conta que participa da gincana desde a 6ª série. “É muito bom nos envolvermos nesta atividade da escola, que é a mais esperada por nós. O mais bacana é que as provas são planejadas para que haja interatividade entre a gente e interdisciplinaridade dos conteúdos, o que reforça o nosso aprendizado”, reflete a aluna, citando a geometria, os planos cartesianos e os cubos perfeitos como alguns dos conteúdos de Matemática trabalhados durante as atividades.

O estudante Pedro de Jesus Ferreira, 18 anos, 2º ano, que participa pela terceira vez da gincana, revela que a gincana é uma experiência enriquecedora. “Através dela, somos estimulados a ser mais solidários e a consolidar os conteúdos aprendidos em sala de aula através de tarefas pedagógicas e culturais”, diz. O aluno conta, também, que o evento traz sempre novos conhecimentos, a exemplo do fenômeno físico de carregar água na peneira. Ele explica: “Por conta da tensão superficial, entre os dois objetos, podemos colocar água em um copo e tampá-lo com um papel. Depois, viramos o copo na peneira e retiramos o papel. A água permanece na peneira, sem vazar. Eu fiquei surpreso com o resultado desta experiência”.

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De acordo com a diretora da escola, Flávia Araújo, a gincana tem um objetivo de trabalhar, sobretudo, o espírito solidário, por meio de doações de materiais e de aprendizados sobre cidadania. Além disso, as ações têm função pedagógica interdisciplinar, estimula a convivência social na escola – levando em conta a diversidade do ambiente social e a liberdade de expressão – e promove a integração entre alunos, professores e funcionários, bem como exercita o espírito de liderança dos estudantes. “Os nossos alunos costumam dizer que a ação é a nossa festa de Ano Novo. Eles se envolvem completamente nas atividades e o resultado é a integração entre eles e a formação de valores, o que significa, por exemplo, o respeito às diferenças”, afirma.